Promotor
Teatro Nacional São João E.P.E.
Breve Introdução
Um sofá vermelho, uma mesa, uma marioneta e vários objetos ajudam a encenadora Agnès Limbos a contar a sua história. Em 1959, a família vive no Congo, então uma colónia belga, cuja independência se dá no ano seguinte. Os pais decidem ficar e enviam os filhos de regresso à Bélgica, ao cuidado de um tio padre. Agnès, na altura com 8 anos, sente este episódio como um abandono. Em palco, a mulher de 70 anos em que se transformou entra em diálogo com essa menina, à medida que lê as cartas enviadas pelo pai aos filhos, aguardadas com um misto de impaciência e de desejo de justificação. Dessas linhas paternas, lidas no presente, desprende-se um olhar diferente sobre os acontecimentos do passado, quer pessoais quer coletivos, como o paternalismo e o racismo convocados pelo espírito missionário. Em Les Lettres de Mon Père, a pequena Agnès-marioneta e a grande Agnès-marionetista olham-se no espelho do tempo que passa, recontando não só a sua história como a história de toda uma época.
Ficha Artística
conceção, texto e interpretação Agnès Limbos
testemunho e dramaturgia Olivia Stainier
acompanhamento artístico Sabine Durand
desenho de luz Nicolas Thill
desenho de som Pierre Kissling
equipa técnica Nicolas Thill, Antoine Vanagt
direção de cena Joël Bosmans
figurinos Françoise Colpé
construção Val Macé, Joël Bosmans
movimento Nicole Mossoux
produção e administração Julie Feltz, Gare Centrale
apoio Théâtre des Martyrs
produção Cie Gare Centrale (Bélgica)
coprodução
Maison de la Culture de Tournai/Maison de création,
Festival Mondial des The´a^tres de Marionnettes, The´a^tre des Martyrs, The´a^tre de la Montagne Magique a` Bruxelles, La Coop asbl et Shelter Prod, Théâtre d’Esch – Escher Theater
Preços
12,00€